Começamos a viagem por Cavalcante, menos
muvucada no Carnaval, por ser a mais distante. Depois do café fomos logo ao
Poço Encantado, que fica pouco antes de Teresina. Trilhazinha bem curtinha e
tranquila, dá pra ver a cachu ainda lá de cima, onde fica o hotel (que cobra R$
10 pela entrada). O poço pra banho é bem grande e tem uma prainha com areia
onde dá pra ficar. É bem bonito, mas o tempo não estava ajudando muito e por
isso não ficamos muito tempo por lá.
Partimos então pra Cavalcante, mas caiu uma
chuva que atrapalhou nossos planos. Pegamos umas informações no CAT (Centro de
Atendimento ao Turista) e rodamos a cidade atrás de hotel, mas os poucos que
tinham vaga estavam bem caros e só faziam pacote... A ideia inicial era acampar, mas com chuva é dose, né...
Almoçamos num restaurante
na pracinha, um que fica na esquina, comida a kg bem gostosinha e preço legal.
De noite, experimentamos a pizzaria da rua que desce da pracinha, bem perto desta
também, e recomendo, todo mundo gostou!
Como não arrumamos nada por lá, voltamos
pro hotel de Teresina. Uma pena não ter vaga no hotel FM, a senhorinha de lá é
uma gracinha, e o preço é bom, mesmo em feriado! Ela ligou pra todos os hotéis
que conhecia pra ver se tinha vaga pra gente, uma fofa!
No dia seguinte, acordamos cedo e partimos
pra comunidade quilombola. Lá é obrigatório contratar um guia local, pra
ajudar o povo. Nossa guia foi a Maria e negociamos pagar R$ 60. Eles mandam
escolher 2 das 3 cachoeiras, mas combinamos de ir nas 3. Se o ritmo for bom dá
pra ir nas 3 sim, embora eles digam que não!
Primeiro fomos pra Santa Bárbara, a mais
famosa. Pra chegar lá, deixa-se o carro em um ponto e depois anda 5 km debaixo
de sol, mas pelo menos é plano. Se tiver um carro grande que passe pelo
riozinho, economiza-se esse trecho. Também dá pra pedir carona pra quem passar
e dizem que tem um carro que faz o trajeto e cobra uns trocados, mas nós não
vimos.
Primeira vez usando bastão, emprestado do Danilo e da Lu!
Mas ali não precisava não! rs
Antes da Santa Bárbara tem um poço com uma
quedinha e ali já dá pra ver a cor fantástica da água, um azul maravilhoso,
raríssimo de se ver em cachoeiras!
Seguindo mais um pouco chega-se na
cachoeira, que fica linda quando bate o sol! Tem que ir lá por volta do 12h,
porque a mata em volta é bem fechada e acaba fazendo sombra...
De lá fomos pra Cachoeira do Candaru,
linda! Também tem um poço ótimo pra banho, e é até melhor de ficar nas pedras que
tem em volta (na Santa Bárbara não tem muito espaço...). Pra chegar lá a trilha
é pela mata, na volta é uma subida boa e a Maria ficou pra trás, tadinha, tão
magrinha...
Fomos correndo pra Cachoeira da Capivara, a
última do nosso roteiro, mas estava ameaçando vir uma chuva das boas, então
acabamos nem descendo pra ver a cachu lá de baixo...
Voltamos para almoçar no restaurante da
comunidade, tem que avisar antes se vai almoçar lá e já agendar mais ou menos a
hora! Custa R$ 20,00, pelo o que me lembro, e pode comer à vontade, é
gostosinho, mas nada demais. (preço de 2014)
No terceiro e último dia, queríamos ir ao
Rio da Prata, mas um casal contou que passou um perrengue na véspera porque
choveu, o rio subiu e quase não deu pra atravessar de volta. Então resolvemos
ir à Ponte de Pedra e ficamos esperando um guia no CAT. O cara demorou uma
vida, ainda passamos num camping pra pegar uma galera e demorou mais um tanto.
O povo era meio devagar, então saímos andando na frente, e o guia não gostou
muito não... Não tem erro a trilha, mas tem que pagar a entrada na pousada (uns
R$ 10,00), fora os R$ 15 que o guia cobrou por pessoa, não sei se dá pra
negociar pra ir sem ele...
Chegando lá em cima é bem legal, o rio
passa por baixo de uma pedra furada – que forma uma ponte – e desaba lá
embaixo. É uma visão impressionante! Infelizmente não deu pra tomar banho ali,
porque o rio estava muito cheio e com a correnteza forte...
Na volta, dá pra passar em duas cachoeiras,
uma maior, com um poço grandinho e deque de madeira, e outra menorzinha, mas
bem bonita!
A maior, que estava com a correnteza
muito forte...
De lá partimos rumo a Alto Paraíso, já bem
mais tarde do que queríamos...
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