No último dia, acabou a água “doce” da
ilha. Sorte que eu já tinha tomado banho! Felipe tomou banho de balde, com
a água que eles tinham guardada em galões. Eles falaram que em 15 minutos a
água voltava, mas não voltou. A gente acha que acabou mesmo a água do
reservatório. Depois falaram que a bomba quebrou, deve ter sido de tanto que
eles tentavam ligar e não funcionava, provavelmente porque não tinha água. Acho
que teve gente que ficou sem banho, porque também não tinha muita água
guardada... Não sei como ficou depois disso, porque fomos embora de manhã cedo,
e usamos nossa água de beber para lavar mãos e rosto.
Sobre a comida. Eles adoram fazer tortilla
de maíz! É uma tortinha de milho meio sem graça, servida em praticamente todas
as refeições. No café eu passava geléia (tinham várias lá) e no almoço e jantar
comia puro mesmo ou com ketchup. Os peixes do almoço e jantar eram bem bons. O
arroz, normal. A batata também. Teve um dia que serviram uma espécie de pão no
café que era uma delícia, mas esqueci o nome... Só que desconfio que compraram
pronto e só esquentaram. Ah, tudo é frito, como comem gordura esses índios! Não
é à toa que estão gordinhos, pra piorar são baixinhos... Às vezes serviam um
refresco. Água tinha sempre, de graça (mas tínhamos levado as nossas). Tinha
cerveja e vinho pra vender, mas não cheguei a ver o preço. No último jantar
pagamos 8 dólares por um lagostin, que escolhemos ainda vivo, eles deixam
presos no mar (ai, que dó...). Estava bom, mas podia ser melhor... Mas por esse
preço, até injeção na testa! rs
Nosso jantar. Sabe de nada, inocente!
Essa aí se deu bem, escapou!
O mestre cuca
Detalhe: comemos a tal tortilla de maíz na
Cidade do Panamá, no Manolo Caracol, e que DE-LÍ-CIA que era! Totalmente
diferente do que os kunas faziam, até a textura era completamente diferente!
Por lá só dá gringo, de tudo que é canto do
mundo. Os kunas falam espanhol e alguns se arriscam um pouco no inglês. O filho
do dono da nossa ilha se chama Roberto e é super gente boa, conversou à beça
com a gente, inclusive contou umas histórias da cultura deles! Ele passa uns
dias na capital, estudando inglês, pra receber melhor os turistas, pois muitos
não falam espanhol. Achei o máximo isso!!
Cabanas em Coco Blanco
Banheiro coletivo (o chuveiro é esse cano aí
do lado da privada)
Nossa sala de jantar
As tradicionais "molas" kunas. Me arrependi de não comprar uma...
Banheiro em Chichime - ou o que deduzimos que era...
O que me deixou chateada foi o que já tinha
lido no Mochileiros, eles jogam todo o lixo no mar... Todas as ilhas, mesmo os Cayos Holandeses,
que são mais longe, tinham muito lixo, de todo tipo, especialmente garrafas.
Uma pena, um lugar tão bonito merecia ser melhor preservado, mas eles ainda não
ganharam essa consciência... E os turistas podem até jogar alguma coisa, mas eu
vi um kuna jogando uma garrafa no mar, e tinha galão de combustível também, que
certamente não foi descartado por turista, né!
No 4º dia acordamos e já viemos embora depois do
café. Ficaria mais uns 2 ou 3 dias fácil, mas tudo que é bom passa rápido! Tivemos
que esperar um pouco nosso motorista, que não foi o mesmo da ida, mas foi tudo
certo. Chegamos por volta de 12h no hotel, loucos por um bom banho, mas felizes
de conhecer esse lugar lindo e já pensando em um dia voltar, claro! Mas da
próxima vez fico na Isla Perro Grande e, principalmente, levo a minha
barraca!!!!
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